A Terapia de integração sensorial é orientado por quatro princípios fundamentais:
26 de out. de 2010
Terapia de Integração Sensorial em Crianças com Autismo
A Terapia de integração sensorial é orientado por quatro princípios fundamentais:
24 de out. de 2010
Dispraxia
A criança geralmente:
- É desajeitada, estabanada e propensa a acidentes.
- Tropeça ou tromba nas pessoas ou obstáculos
- Têm baixo desempenho em esportes e atividades com bola.
- É mais lenta para aprender atividades motoras novas (ex. andar de bicicleta, pular corda).
- Tem dificuldade com atividades que exigem sequências (ex. vestir roupa, morde salgado sem tirar a forminha).
- É desorganizada, deixa espalhado e/ou perde o material escolar e a carteira ou mochila são bagunçadas.
- Tem dificuldade para manusear objetos pequenos que escorregam das mãos (ex. lápis, botões, fechos).
- Tem traçado pobre e é mais lenta na escrita; a letra é feia, sem forma e/ou desorganizada no papel.
Comportamento social:
- Geralmente é falante e imaginativa, gosta de fantasias, mas prefere falar a fazer.
- Prefere atividades sedentárias (ex. video game, TV, leitura) e evita esportes ou brincadeiras de movimento.
- Tende a ser expectador (ex. no parquinho ou recreio, observa mais do que brinca).
Baixo limiar de frustração em atividade motoras; desiste rápido ou muda de atividade. - Aparência desleixada, cabelo despenteado, roupas torcidas no corpo ou vestidas ao contrário, meias torcidas ou emboladas.
Fonte: Intervenções da Terapia Ocupacional, UMG
Transtorno Postural
A criança geralmente:
- Têm tônus baixo, parece mais raca que outras crianças.
- Tem postura pobre, ombros caídos, procura se apoiar (ex: anda de braço dado com colegas, apóia a cabeça na mão quando sentada na carteira, debruça sobre a carteira para escrever).
- Tem baixa resistência, cansa facilmente.
- Tem equilíbrio pobre, cai facilmente e tem dificuldades com brinquedos que exigem equilíbrio (ex. bicicleta, patins, patinete).
- Apresenta reações e ajustes posturais lentos (ex. não ajusta o corpo para não perder o equilíbrio, não move para o lado para agarrar a bola).
- Tem dificuldade para usar as duas mãos simultaneamente (ex. apoiar o papel com a esquerda para escrever com a direita, recortar, agarrar a bola).
Comportamento social:
- Parece preguiçosa, desmotivada.
- Parece desengonçada e fraca.
- Cansa facilmente ou parece cansada a maior parte do tempo.
- Gosta de ficar deitada ou encostada (ex. jogar video game ou assistir TV deitada, escorrega na cadeira até quase cair).
- Faz tareas rapidamente para terminar logo, sem verificar o resultado (ex. desenho incompleto, dever de casa pela metade)
Fonte: Intervenções da Terapia Ocupacional, UMG
Porque ler histórias para crianças ?
E, quando uma criança pede repetidamente que conte uma história, provavelmente, encontre nos fatos narrados, acontecimentos que se relacionam com sua vida, seus medos, seus desejos.
Na escuta da história e "causos", as crianças também aprendem a separarem o que az parte da realidade e o que é ordem do imaginário. E, nesse sentido, desenvolvem a imaginação, inventam e sabem que no mundo do "faz de conta" tudo é possível. Com isso vão entendendo, ainda que da forma sutil, a passagem do tempo, a idéia de passado, de memória.
Muitos estudos mostram que o adulto tem papel fundamental para que a criança coloque a leitura e escrita como foco de atenção. É a companhia de um adulto que a atrai para folhear um livrinho, imaginar cenas de uma história, perguntar o que está escrito ou prestar atenção à narrativa lida.
Por isso, é importante que as criança possam vivenciar a escuta de historinhas interagindo com um adulto. Nesses momentos, o adulto lê alguns trechos, conta outros, dramatiza a voz de alguns personagens, chama a atenção para a ilustração. Nessa situação faz vários jogos verbais: Cadê o porquinho ? Quem é este daqui ? O que a menina esta fazendo ? Como a mãe az quando está brava ?
Essa prática possibilita que a criança passe de papel de ouvinte participante para o de leitor. Aos poucos será capaz de ocupar esse lugar, apoiando-se na ilustração, na memória e na colaboração de alguém mais experiente.
DICAS PARA CONTAR HISTÓRIAS
- Encontre um espaço aconchegante, inusitado: um sofá, a sombra de uma árvore, um pequeno tapete, os primeiros degraus de uma escada.
- Assuma o lugar de leitor e a alegria de dividir narrativas com as crianças.
- Escolha sempre histórias que te encantam. É preciso gostar do que se lê, pois só assim é possível contagiar o ouvinte com nossas histórias e narrativas.
- Dê vida às histórias: perceba o ritmo, escolha a entonação adequada, use todo seu corpo para dar vida ao enredo.
- Envolva o ouvinte, fisgando-o pelo olhar e convidando-o a participação. Ele deve mergulhar na aventura, se surpreender com o que acontece, tentar imaginar o que está por vir.
- Lembre-se de que a experiência com a escuta deve começar e terminar como a própria narrativa. Não busque explicações, justificativas, pretextos. A história precisa se bastar: a experiência se conclui com o desfecho do enredo.
- Tenha em mente que a leitura de um texto não se esgota em uma primeira leitura. Cada vez que voltamos a uma história, descobrimos detalhes, novas possibilidades, outros entendimentos.
Fonte: Itaú
12 de out. de 2010
4 dicas para o dia a dia da criança autista
1. Trabalhe para a independÊncia de seu filho.
- Incentive seu filho a se vestir sozinho. Uma técnica muito utilizada é começar deixando apenas o último passo para ele. Se estiver ensinando a vestir uma camiseta, coloque tudo e deixe apenas que ele puxe para passar a cabeça; se for uma calça, coloque as pernas e deixe que ele a puxe até a cintura. Assim ele entenderá que a ação era vestir a peça. Vá retrocedendo em pequenos passos até que ele execute a ação de forma inteiramente independente.
- Incentive-o também, da mesma forma, a se servir, comer, beber e assim por diante.
Ao fazer isto, fique calma e elogie tranquilamente cada pequeno avanço. Não fale mais que o necessário e evite irritar-se com pequenos retrocessos. Pense que neste momento você é mais que um pai e uma mãe. Você é um pai ou uma mãe que está cumprindo um papel muito importante para seu filho.
2. Estabeleça rotinas que facilitem a organização de seu filho.
A criança autista tem uma tendÊncia muito grande a se fixar em rotinas. Você pode utilizar isso a favor da tranquilidade da mesma. Por exemplo, para organizar uma boa noite de sono, em horários pré-ixados, dê o jantar, o banho, vista o pijama, coloque-a na cama e abaixe a luz. A ordem pode ser esta ou alguma outra um pouco diferente, de acordo com sua preerência.
Nada melhor para enfrentar um dia duro de trabalho que uma boa noite de sono. E uma rotina para encerrar o dia funciona bem para a maioria das pessoas.
Mas tente fazer disto uma forma natural de encerrar o dia de seu ilho, e não um ponto de atrito entre membros da família.
3. Ensine seu ilho a quebrar rotinas.
- Faça pequenas mudanças na vida diária, no começo de preferência uma de cada vez. Mude o lugar de seu filho à mesa, tente variar a comida, colocar a TV em um canal que não seja o preferido dele, mude o caminho de ir à escola. As rotinas não são imutáveis, e é melhor que seu filho aprenda isto desde cedo.
- Você pode achar paradoxal, mas ao mesmo tempo em que a rotina é importante, é importante também aprender a aceitar mudanças.
4. Frequente locais públicos com seu filho.
Se seu filho or pequeno, dê preerência a parques públicos onde ele possa brincar em atividades necessárias para qualquer criança - principalmente para ele -, como escorregar, balançar-se, pendurar-se, etc.
Se ele for maior, faça caminhadas em parques, será muito bom tanto para você quanto para ele.
É importante frequentar locais públicos com seu filho, mesmo porque algumas vezes isto é inevitável.
Se você tiver oportunidade de organizar-se neste sentido, depois de algum tempo vai perceber que realmente valeu a pena.
Fonte: Autismo - Guia Prático (Ana Maria S. Ros de Mello)
Comentários, Sugestões e Eventos
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