22 de out. de 2014

Preensão do lápis




Antes de chegar a uma preensão adequada para o lápis, a criança deve passar por uma série de experiências sensoriais e motoras que vão possibilitar o desenvolvimento de movimentos funcionais com os membros superiores. 

Essas experiências começam na gestação, quando o feto leva a mão à boca e tem seu prosseguimento em outras atividades após o nascimento. Nesse processo é importante o estímulo sensorial dos objetos, o toque, a brincadeira com as duas mãos, a imitação e a colocação da criança em situações que favoreçam o uso de determinada preensão. As brincadeiras de montar/desmontar, encaixar,empilhar, empurrar,puxar,carregar, rasgar, enrolar, atividades de vida diária (alimentação- usar os talheres,segurar a mamadeira ou copo;vestuário- tirar a meia,sapato,blusa e calça e depois vestir,manusear fechos como botões,ziper,etc;higiene- lavar as partes do corpo,escovar os dentes) são alguns exemplos de atividades que auxiliam no desenvolvimento funcional da preensão.

O uso de adaptações nas atividades gráficas tem como função favorecer o desempenho da criança. Alguns exemplos: uso de lápis, giz de cera e caneta hidrocor grossa nos trabalhos iniciais e no caso da criança ter maior dificuldade motora (a caneta tem efeito rápido para a criança se motivar para rabiscar e descobrir a função do traço); uso de lápis tipo de marceneiro ou triangular ou comum com adaptador de borracha (ou qualquer material que engrosse o lápis)que estimule o tripé; uso de lápis 6B no caso de traços muito leves.

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Neste artigo a terapeuta ocupacional Corinna Laurie, que exerce funções em contexto escolar e é diretora da “ Evolve Children’s Therapy...